Como principal representante da indústria na região, o Sindicato da Indústria Florestal da Região de Curitibanos (SIFC) atendendo as solicitações de seus associados, está encaminhando para o deputado Nilso Berlanda e a Fiesc, um ofício onde explica a situação do setor com o decreto do governador. Conforme o documento, a indústria da madeireira deve ser considerada serviço essencial, uma vez que o segmento está envolvido em todos os produtos essenciais, dentre eles, estão embalagens, a biomassa na geração de energia e até o papel higiênico, entre outros tantos que são fundamentais para a vida da população.
Devido ao decreto n° 525 de 23 de março de 2020 do Governo de Santa Catarina, as indústrias estão operando com apenas 50% de seus colaboradores, a medida foi tomada pelo governo para conter a disseminação do coronavírus (Covid-19).
– Não se trata apenas de mantermos a indústria funcionando, mas também é preciso que o governo entenda que os produtos gerados por nossas industrias são essenciais e utilizados por todos. Seja por uma embalagem ou para higiene. Se conseguirmos operar com todos os nossos colaboradores, estamos também garantindo o salário e amenizando a crise econômica que virá, uma vez que nossos colaboradores também irão movimentar o comércio. O setor madeireiro na região é o responsável por mais de 50% da nossa economia, nós também temos responsabilidades com a saúde, afinal se a indústria não trabalha, não gera arrecadação de imposto que também é destinado para a saúde – Enfatiza o presidente do sindicato, Luiz Fernando Brocardo.
As indústrias associadas ao SIFC, estão seguindo a determinação, porém solicitam ao Governo do Estado, através do deputado estadual Nilso Berlanda e da Fiesc, que o governador inclua como serviço essencial as indústrias da madeira, uma vez que o setor não consegue operar com apenas 50% dos colaboradores.