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Representantes do Governo de Santa Catarina, Federação das Indústrias (FIESC), Câmaras de Desenvolvimento da Indústria Florestal e do Mobiliário e o Sindicato da Industria Florestal da região de Curitibanos (SIFC), estiveram reunidos virtualmente para discutir sobre a situação do suprimento de matéria-prima e insumos para os setores de base florestal e moveleiro.

Com o mercado cada vez mais em expansão, aumenta também a preocupação com a matéria-prima para o setor moveleiro. As toras com diâmetro cima de 18 a 20 centímetros que são as mais usadas, demoram mais de 15 anos para maturar, por isso, as entidades buscam maneiras para criar uma política industrial em Santa Catarina que possa envolver órgãos como a ACR, Epagri, Embrapii, o governo e o setor privado. A ideia é promover políticas que estimulem investimentos em florestas plantadas, mantendo o equilíbrio entre oferta e demanda futura em SC.
Propostas da FIESC

1. Tratamento Tributário Diferenciado para comercialização de madeira;
2. Medidas de estímulo ao plantio, principalmente aos pequenos produtores, por meio de um fundo de investimento, pela recriação do programa de pagamento de renda mínima e/ou pela garantia da aquisição futura do plantio (pequenos produtores);
3. Criação de fundos de investimentos (médio prazo);
4. Elaboração de um Plano Integrado para a Indústria da Madeira: atualização do Inventário Florestal; mapeamento do mercado nacional; e potencial de exportações.
5. Programa para a competitividade da cadeia da madeira, tendo como eixos: produtividade; adequação às normas de segurança; e sustentabilidade.

- Estamos em um momento que necessitamos rever com urgência esta questão de matéria prima, para que tenhamos um futuro de desenvolvimento em nossas indústrias e claro não perdermos mercado e também ter a sensibilidade de cuidar de nossa natureza - Enfatiza o Presidente do Sifc, Luiz Fernando Brocardo.