FIESC         CIESC         SESI       SENAI      IEL

Em ofício enviado ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, à ANTAQ e ao Ministério dos Portos, além da bancada federal de SC, a Federação solicita reunião emergencial para discutir uma solução, tendo em vista que a situação afeta a cadeia logística e o comércio exterior

A paralisação dos auditores fiscais federais agropecuários, está gerando prejuízos para as empresas catarinenses. As exportações seguem paralisadas e afeta diretamente as indústrias do setor florestal. Como em anos anteriores, o Sindicato da Indústria Florestal da Região de Curitibanos, vem buscando alternativas para que o setor consiga realizar as exportações.

O setor florestal é um dos principais agentes econômicos de Santa Catarina, somente em janeiro deste ano, a movimentação econômica de exportação de madeira serrada foi de US$ 25,8 milhões. Os Estados Unidos da América continua sendo o principal país comprador dos produtos de madeira do Brasil.

Mas a paralisação dos auditores fiscais é uma preocupação para o setor que está com a mercadoria retida nos portos. Associados do SIFC relataram que estão com containers parados e aguardando a liberação para a exportação.

- Precisamos que as exportações sejam liberadas para que não cause mais prejuízos à economia que pode acarretar em menos investimentos no estado, desestabiliza as indústrias e por consequência todos que dela retiram seu sustento. Por isso, nós estamos buscando na FIESC uma medida para que as exportações sejam retomadas – Destaca o presidente do SIFC, Luiz Fernando Brocardo.

A FIESC, por sua vez encaminhou ofício ao vice-presidente da República e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, à ANTAQ, ao Ministério dos Portos e à bancada federal de SC, alertando para a situação crítica dos portos catarinenses e solicitando reunião emergencial para discutir soluções para a situação. No documento, enviado nesta terça-feira, dia 9, o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, contextualiza e destaca que a grave dificuldade para embarcar e desembarcar pelos portos do estado afeta a cadeia logística e as operações de comércio exterior, não só de Santa Catarina, mas em nível nacional.

 

FIESC alerta para a situação crítica dos portos catarinenses