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O Sindicato da Indústria Florestal de Curitibanos (SIFC) participou de uma reunião com a FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) para apresentar a situação crítica enfrentada pela indústria madeireira da região, fortemente impactada pela recente taxação imposta pelos Estados Unidos.

Atento ao cenário, o presidente da FIESC, Mário César de Aguiar, integrou uma comitiva que se reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, com o objetivo de defender um diálogo construtivo com o governo norte-americano, sem retaliações. A entidade reforçou a necessidade de que as negociações ocorram em nível técnico, afastando interferências políticas, e alertou para os impactos significativos que essas tarifas podem provocar na economia nacional — sobretudo em regiões de menor porte como Curitibanos.

 - Nossa vocação é a madeira, um dos setores mais prejudicados pelas tarifas. Com um impacto que representa quase cinquenta por cento da arrecadação local, sabemos que, quando a indústria vai bem, o comércio e os serviços também acompanham — há um fluxo que movimenta toda a economia. Com essa medida, nossas indústrias vivem um momento de incerteza, e as negociações com clientes americanos tornam-se mais difíceis, já que esse aumento reduz nosso poder de preço. - Declarou o presidente do SIFC, Geanpaulo Pasa.

Em entrevista, o presidente da FIESC lembrou que Santa Catarina exporta cerca de 1 bilhão de dólares por mês, sendo 47% desse total destinado aos Estados Unidos. A madeira segue sendo um dos segmentos mais prejudicados nesse cenário.

O SIFC orienta que as indústrias mantenham diálogo com seus clientes norte-americanos, que também podem exercer pressão junto ao governo dos EUA, destacando os impactos diretos que as tarifas trarão aos consumidores finais. O sindicato continua a acompanhar de perto os desdobramentos e manterá seus associados atualizados sobre os próximos passos.